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Indicador de preços mundiais valoriza 18,3% em um ano

 

Demanda na Ásia e queda na produção global marcam o cenário do mercado arrozeiro O indicador de preços mundiais do arroz (2002- 2004 = 100) da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) aumentou 5,5 pontos (2,5%) em janeiro de 2018 mantendo uma alta de 38 meses até 225,0 pontos. Comunicado mensal do organismo, com sede em Milão, na Itália, indica que os preços aumentaram em todos os principais segmentos do mercado de arroz global em janeiro.

Os ganhos foram mais evidentes, porém, nos mercados de qualidade superior e inferior do grão Indica por causa da forte demanda asiática, que elevou os preços entre 3,9% e 5%, respectivamente. Shirley Mustafa, economista-sênior da FAO, explica que o ano começou com uma alta forte nos principais origens asiáticas. Na Tailândia e no Vietnã, as cotações do Indica saltou até 7% em um mês, impulsionadas por compras da Indonésia e, em menor medida, a demanda da Malásia. Ao mesmo tempo, a expectativa de redução ainda mais forte nos estoques reguladores oficiais encoraja o governo das Filipinas a ampliar as compras externas de forma a segurar a inflação e garantir o abastecimento local. Concomitantemente há nova apreciação do baht tailandês em relação ao dólar americano.

Os preços também subiram na Índia e no Paquistão. No país hindu a alta tem causa nas compras governamentais para reduzir a oferta e compor os estoques estratégicos. Ao mesmo tempo, houve também vendas significativas consolidadas para Bangladesh. Nas Américas, as disponibilidades seguem mais apertadas causando elevação nas cotações do arroz para exportação nos Estados Unidos. Por outro lado, apesar divergentes movimentos de moeda e as perspectivas de safras apenas pouco menores em 2018, a comercialização regional se manteve sem sobressaltos, o que estabeleceu um comportamento de preços dos principais fornecedores da América do Sul estáveis ou ligeiramente inferior.

De acordo com o indicador de preços mundiais do arroz da FAO, em janeiro de 2018 as cotações bateram 18,3% acima do seu nível de um ano atrás. Embora a tendência de preços crescentes por maior demanda do grão, a valorização de 50% a 60% em um ano para o arroz tailandês aromático e o japônica dos Estados Unidos são considerados notáveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 


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